Texto adaptado da reportagem de Marcelo de Paula do portal “Rede Bom Dia” sobre a competição entre as padarias e supermercados.
Já se foi o tempo em que as padarias estavam focadas apenas na venda do pão francês, leite e frios. Hoje em dia, as padarias seguem a tendência de “centros gastronômicos”, ainda que ofereçam os mesmos produtos de décadas atrás. Muitos desses estabelecimentos resolveram incluir opções como adega, restaurante que serve almoço e jantar, pizzaria, minimercado e até mesmo revistaria. Tudo para ampliar e fidelizar seus clientes.
Na realidade as padarias foram obrigadas a se modernizarem, já que os super e hipermercados há muito tempo “invadiram” este segmento, antes exclusivo das panificadoras. O contra-ataque foi feito de forma inteligente possibilitando que o nicho se renovasse. E como ninguém quer ficar para trás, passou a existir uma saudável concorrência entre elas mesmas.
Empresários já se adaptam de acordo com o novo comportamento do consumidor. Além da necessidade de se atentar a novas tendências, as mudanças no segmento são muitas. Se há décadas atrás padaria era sinônimo de “bar que vende pão”, no decorrer das décadas de 1980 e 1990 ela passou a ser a opção para quem desejava comprar algo pronto para fritar ou assar em casa. Desde os anos 2000 também passou a atender a necessidades daqueles que não têm tempo para almoçar em casa nem dinheiro para comer todo dia em restaurantes.
Uma nova experiência para os empresários da panificação é do estabelecimento entrar na lista de “lugares para happy hour” de seus consumidores. Uma panificadora em Campestre, Santo André, promete entrar no mercado se tornando um conhecido ponto de encontro.
Por: Bárbara Santos
Fonte: ITPC